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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Bahia deve assinar documento para sediar jogos na Arena Fonte Nova

A TARDE On Line

A intenção da Concessionária é a de que Bahia e Vitória joguem na Arena Fonte Nova


A Concessionária Fonte Nova Negócios e Participações (FNP) anunciou nesta quinta-feira, 30, que uma cerimônia no hotel Golden Tulip-Rio Vermelho, no próximo dia 5, às 9h, vai oficializar um Memorando de Entendimentos entre a empresa e o Esporte Clube Bahia para a realização de jogos do clube na arena, que deve ser inaugurada em 2013.



Marcelo Guimarães Filho, presidente do Bahia, e Dênio Cidreira, do FNP, vão assinar o documento, que sinaliza um futuro acordo entre as duas partes para que o Tricolor faça da nova Fonte Nova sua casa.



De acordo com a assessoria de imprensa da Concessionária, a meta é a de que o estádio seja utilizado em jogos de Bahia e Vitória, em situação semelhante ao que acontece com Internazionale e Milan, no San Siro, na Itália, e com o Bayern de

Crise no Equador ganha repercussão internacional

Reuters



A inquietação tomou conta do Equador nesta quinta-feira, 30, quando soldados assumiram o controle do principal aeroporto do país e policiais saíram às ruas em protesto. O presidente Rafael Correa acusou rivais de tentarem um golpe de Estado e cogitou dissolver o Congresso. A repercussão internacional é percebida desde que a Organização dos Estados Americanos (OEA) manifestou repúdio a "qualquer tentativa de alteração da institucionalidade democrática no Equador" e conclamou os policiais e militares amotinados a "evitarem todo e qualquer ato de violência que possa exacerbar uma situação de instabilidade política".



Já o presidente do Peru, Alan García, anunciou na tarde desta quinta o fechamento da fronteira de seu país com o Equador e disse que todo o comércio bilateral ficará suspenso até que a ordem seja restaurada na nação vizinha.



Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que o ministro interino das Relações Exteriores, Antonio Patriota, embarque para Buenos Aires para representá-lo na reunião marcada para a noite desta quinta na União de Nações Sul-Americanas (Unasul), convocada para discutir a suposta tentativa de golpe de Estado no Equador.


Em momentos de caos e confusão em Quito, centenas de soldados tomaram a pista de pousos do aeroporto internacional, fechada para voos, e policiais uniformizados queimaram pneus em protesto a uma proposta do governo para cortar seus bônus. Correa, visivelmente agitado, desafiou os policiais em protesto: “Senhores, se vocês querem matar o presidente, aqui está ele. Me matem se vocês quiserem. Me matem se vocês tiverem coragem”, gritou ele a partidários em uma sacada.



Mais tarde, Correa, aliado próximo do presidente venezuelano Hugo Chávez, disse ter sido atacado por manifestantes e que precisou receber atendimento médico. “Eles atiraram bombas de gás lacrimogêneo contra a gente. Uma explodiu perto do meu rosto. (A bomba) teve efeito em mim e em minha mulher por alguns segundos, provavelmente minutos”, disse o presidente, dentro de um hospital militar em Quito, a uma rádio local.



Testemunhas disseram haver saques em Quito e na cidade de Guayaquil, e que muitos funcionários e estudantes retornaram para suas casas. O país, de 14 milhões de habitantes, tem um longo histórico de instabilidade política. Protestos nas ruas derrubaram três presidentes durante crises econômicas na década anterior à posse de Correa.



Correa disse estar analisando a possibilidade de dissolver o Congresso, onde membros de seu próprio partido de esquerda estão bloqueando propostas do Legislativo com o objetivo de cortar os gastos do governo. A Constituição de Equador, de apenas dois anos, permite ao presidente declarar impasse político, dissolver o Congresso e governar por decreto até que novas eleições presidenciais e legislativas sejam realizadas. A medida, no entanto, teria que ser aprovada pela Corte Constitucional.



O presidente peruano, Alan García, disse que os chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) devem viajar ao Equador para mediar a crise. Ele acrescentou que ordenará o fechamento imediato da fronteira peruana com o Equador.







Estado de Direito - Aparentemente, a polícia liderou os protestos nesta quinta-feira, mas alguns soldados se juntaram ao movimento, em solidariedade. Policiais em Guayaquil e Quito protestaram em seus quartéis. Militares em Guayaquil bloquearam algumas estradas que chegam à cidade litorânea, a mais populosa do Equador. O chefe do comando das Forças Armadas, Ernesto González, garantiu que os militares estão subordinados à autoridade do presidente. “Estamos em um Estado de Direito. Estamos subordinados à máxima autoridade que é o senhor presidente da República”, afirmou o chefe militar a jornalistas.



O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, declarou que os protestos “intoleráveis” protagonizados por grupos de policiais no país não têm o respaldo da população. “Uma decisão totalmente inaceitável de parte de alguns setores policiais, não de todos. O povo não está apoiando isso, o povo está se mobilizando em favor de seu governo, legitimamente em vigor”, disse Patiño, em entrevista por telefone à rede regional Telesur. O presidente do Banco Central, Diego Borja, pediu calma e exaltou equatorianos para que não retirem dinheiro dos bancos.

Atarde.

Consumo de bebida alcoólica é liberado nas eleições em alguns estados

 A TARDE



SALVADOR – O consumo de bebida alcoólica está liberado na Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul nestas eleições. Em Tocantins e no Mato Grosso os juízes eleitorais de cada cidade decidirão a questão.



Os demais estados irão aplicar a Lei Seca durante a votação do próximo domingo (3), quando a venda e o consumo de álcool nas proximidades das zonas eleitorais ficam proibidos entre 8h e 17h.



A Polícia Militar deve garantir o reforço da segurança nos locais de apuração de votos e em pontos onde há concentração de eleitores. As ações incluem ainda a escolta das mais de 30 mil urnas para as zonas eleitorais.

Incerteza na eleição para o Senado na Bahia

Biaggio Talento, da Agência A TARDE


César Borges durante debate entre os candidatos ao senado promovido por A TARDE-



Se parece provável, a partir das pesquisas de intenção de voto, que o governador Jaques Wagner (PT) obtenha a reeleição no primeiro turno eleitoral, já neste domingo (permanece na faixa acima de 50% das intenções de voto), a disputa pelas duas vagas ao Senado permanece indefinida na Bahia. E essa dúvida se amplia a cada pesquisa divulgada nessa reta final de campanha.



Na mais recente, do Instituto Datafolha, César Borges (PR) mantém-se à frente, agora lado de Lídice da Mata (PSB), ambos com 34%. Walter Pinheiro (PT) é o terceiro com 30%. O resultado é diferente da última aferição do Ibope para o Senado, divulgada sábado (25) quando Pinheiro, apareceu na liderança com 35%, Lídice em segundo com 32%, e César Borges, com 29%.



O presidente Lula e a candidata petista Dilma Rousseff têm pedido votos para Lídice e Pinheiro, que fazem parte da chapa majoritária do governador Wagner. Contudo, César Borges, que é filiado ao PR, partido da base de Lula no Congresso, também vinha utilizando as imagens de Lula e Dilma na sua campanha. Mas isso mudou desde a semana passada quando, em visita a Salvador, Dilma resolveu acabar com o duplo palanque na Bahia com o qual recebia o apoio de Wagner (PT) e do candidato peemedebista ao governo Geddel Vieira Lima. Resolveu optar por Jaques Wagner, rifando Geddel, alegando que o candidato do PMDB está mal nas pesquisas.



César Borges também foi rifado por Dilma e acabou se queixando publicamente, pois como vem liderando as pesquisas, a candidata de Lula não teria motivos, segundo avalia, para abandoná-lo.



Para complicar mais ainda os prognósticos sobre a corrida estadual pelo Senado, a disputa tem características próprias quando o eleitor tem que escolher dois nomes. Isso torna as pesquisas incertas como já indicaram alguns analistas, pois, se houver, por exemplo, um segundo candidato comum à maioria dos eleitores, esse pode chegar em primeiro na disputa já que receberá votos de eleitores de várias tendência.



É com isso que contam os outros concorrentes na Bahia, hoje um pouco distantes do bloco da frente formado por Borges, Lídice e Pinheiro. Edvaldo Brito (PTB), José Carlos Aleluia (DEM), José Ronaldo (DEM), que estão na faixa dos 14% a 10%, nas pesquisas de intenção de voto, esperam se beneficiar desse segundo sufrágio e obter a eleição

STF: eleitor só precisa de documento com foto para votar

Agência Estado


O eleitor não precisará apresentar o título de eleitor para votar no domingo. A única exigência é a apresentação de um documento oficial de identidade com foto, como o RG, o passaporte, a carteira de trabalho, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a carteira funcional. Esse foi o resultado do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), encerrado hoje à tarde, sobre a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) apresentada pelo PT, na qual o partido questionava a obrigatoriedade de apresentação de dois documentos no momento da votação.



A relatora, ministra Ellen Gracie, votou pelo deferimento da cautelar e foi acompanhada pela maioria dos ministros. Foram oito votos favoráveis à Adin e dois contrários. Os únicos a discordarem do voto da relatora foram o ministro Gilmar Mendes e o presidente da Corte, ministro Cezar Peluso.



No final do julgamento, ao sair do plenário, Mendes foi questionado sobre as informações veiculadas hoje pelo jornal Folha de S.Paulo de que ele, na sessão de ontem, pediu vista do processo após um telefonema do presidenciável tucano José Serra. O ministro negou ter falado com o candidato ontem. "O Serra nem me chama de meu presidente. Chama de Gilmar", disse ele, referindo-se à forma como a reportagem diz que Gilmar foi chamado pelo tucano. "Vão ficar patrulhando com quem a gente fala?", questionou

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Planalto anuncia saída de Erenice Guerra da Casa Civil





A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, deixou o cargo no governo nesta quinta-feira (16) após suspeitas de tráfico de influência que envolvem a pasta. Ela se reuniu na manhã de hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e entregou sua carta de demissão logo em seguida. O porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, fez o anúncio oficial pouco antes das 13h.



Assume interinamente o cargo, Carlos Eduardo Esteves Lima, secretário-executivo do ministério. No entanto, a provável substituta de Erenice deve ser Miriam Belchior, que, após a saída de Dilma Rousseff (PT) da Casa Civil, assumiu a coordenação-geral do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), uma das principais bandeiras eleitorais do atual governo.



A ministra tornou-se alvo de acusações após suspeitas de envolvimento de seu filho Israel Guerra em um esquema de tráfico de influência. O filho de Erenice teria ajudado empresas aéreas interessadas em firmar contratos com os Correios e obter renovação de licença na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Para se defender, Erenice divulgou uma nota negando as denúncias e anunciando ainda um processo contra seus acusadores. Ela também pediu a abertura de investigações sobre o caso.



A pressão sobre Erenice cresceu nesta quinta-feira após mais um suposto caso de tráfico de influência envolvendo o seu nome. De acordo com a denúncia, outro filho de Erenice, Saulo, operava dentro da Casa Civil e cobraria dinheiro para obter liberação de empréstimo no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).



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