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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Alterações na fala da criança



Respiração pela boca, alimentos muito macios e uso da chupeta em excesso podem ocasionar o problema
Por Michele Roza
michele.roza@arcauniversal.com

A fala enrolada ou a troca de letras e sílabas de um bebê encanta os adultos. Mas, muitas vezes, esses sinais podem sinalizar uma dificuldade no desenvolvimento da linguagem. O importante é ficar atento, já que quanto mais cedo se observar o problema, mais rápido poderá ser solucionado.
“Algumas crianças começam a falar por volta de 1 ano de idade e aos 2 anos já formam frases, outras só iniciam este processo aos 2 anos, o que também é normal. Aos 3 anos, toda criança já deve estar falando”, explica a fonoaudióloga Ana Luíza Moura, que acompanha o desenvolvimento de alunos de uma escola infantil na capital de São Paulo.
Chupeta e alimentação
Pequenas intervenções como a retirada da chupeta, que quando usada em excesso pode provocar alterações na arcada dentária, na mastigação e até na fala, solucionam alguns casos. “A partir dos 2 anos a criança não tem mais necessidade de sucção, depois disto o uso da chupeta vira um hábito muitas vezes difícil de ser retirado”, comenta Ana Luíza.
A introdução de uma alimentação mais consistente também pode ser uma solução. Para a especialista, a dificuldade de mastigação pode sinalizar flacidez muscular. “Sugerimos aos pais que introduzam alimentos ricos em fibras, que exigem maior esforço de mastigação, como frutas com casca e cenoura, ou com mais consistência, como sanduíches em pão francês”, diz.
Respiração oral
A jornalista Isis Coelho é mãe de Amelie, de 1 ano e 5 meses. A pequena já quer falar as suas primeiras palavras, como a maior parte das crianças da sua idade, mas encontra alguma dificuldade, talvez por um problema respiratório.
“A primeira palavra foi papai, tudo era papai, e ela fala a palavra corretamente. Mas vejo que ela tem alguma dificuldade de juntar sílabas ou troca algumas letras. Por exemplo, ‘quente’ para ela é ‘tente’. A Amelie tem uma falha nos dentes da frente e também sofre com bronquite; pode ter a ver, porque ela tenta falar mais e não consegue. Ela entende absolutamente tudo, mas fala muito pouco, e não é por falta de estímulo”, conta a mãe.
A linguagem, realmente, pode ser prejudicada devido à respiração oral da criança. “Quando a criança respira pela boca, decorrente de doença ou por hábito, isso pode levar a alteração na arcada dentária, na fala, flacidez de lábios e bochechas, além de ser prejudicial para o sono e para o rendimento escolar. Nestes casos, é recomendada a avaliação do otorrinolaringologista para um prognóstico do tratamento”, conclui a fonoaudióloga.
Como os adultos devem agir
- Sempre falar de maneira correta sem infantilizações;
- Propiciar situações de comunicação espontâneas como brincadeiras, músicas, histórias, livros, revistas, filmes, fantoches;
- Esperar que a criança verbalize suas vontades, não aceitando somente os gestos ou adivinhando o que ela quer;
- Sempre que possível, repetir o que a criança falou de maneira correta, dando o modelo de fala



Fonte.: Arca Universal

IBGE projeta queda de população a partir de 2030

Agência Estado
As mulheres brasileiras têm tido menos filhos e engravidado mais tarde. Os primeiros resultados do questionário mais completo do Censo 2010 mostram que a taxa de fecundidade teve uma forte queda em dez anos e chegou a 1,86 filho por mulher, abaixo no nível de reposição da população, de 2 filhos por mulher. 

Se a queda nos nascimentos e o envelhecimento da população mantiverem esse ritmo nas próximas décadas, a partir de 2030 a tendência será de estabilização e depois de diminuição de habitantes, diz o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso porque o número de nascimentos deve igualar e, em seguida, ficar menor que o de mortes. 

Os números apontam uma tendência de diminuição da gravidez na adolescência e aumento entre as mulheres de mais de 30 anos. Em comparação com o Censo 2000, os dados mostram que as brasileiras têm deixado de ser mães tão jovens como constatado na década anterior. Há dez anos, 18,8% dos nascimentos ocorriam na faixa dos 15 aos 19 anos e 29,3% entre 20 e 24 anos Essas proporções caíram para 17,7% e 27%, respectivamente. Os nascimentos na faixa de mais de 30 anos, que eram 27,6% do total, subiram para 31,3%. 

"É um dado positivo que aponta a redução das mães muito jovens e a tendência de as mulheres terem filhos quando estão mais maduras não apenas financeiramente, mas emocionalmente também", diz a presidente do IBGE, Wasmália Bivar. A tendência de envelhecimento da população, lembra ela, "muda substancialmente as políticas públicas e vai requerer infraestrutura para pessoas idosas e oferta de mobilidade para a população que fica mais velha". 

Coordenador de População e Indicadores Sociais do IBGE, o demógrafo Luiz Antônio Oliveira lembra que a tendência de queda na fecundidade se acentuou nos anos 1970 e 1980 e o Censo 2010 confirmou a tendência apontada pelas pesquisas por amostra de domicílio (Pnads) de atingir patamar abaixo da taxa de reposição da população. "Em algum momento, talvez na década de 2030, o número de nascimentos vai encostar no número de óbitos e a população vai parar de crescer", diz. 

Entre 2000 e 2010, a taxa de fecundidade foi reduzida em mais de um quinto (22%), passando de 2,38 filhos por mulher para 1,86. Em 1940, a taxa era mais de três vezes maior: 6,16 filhos por mulher. São Paulo é o Estado com a segunda menor taxa do País, de 1,63, atrás só do Rio de Janeiro, com 1,62. "Temos em 2010 algo em torno de 5 milhões de pessoas de até 9 anos de idade a menos do que em 2000. Daqui a pouco vai pesar. Vão começar a surgir questões como: ?Não precisa desse número de escolas?. É porque a gente tem um estoque muito grande de crianças ainda. Mas com essa taxa de fecundidade, vamos precisar de outros serviços, voltados para os idosos", diz a presidente do IBGE. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Esse título é da Bahia”, diz Júnior Cigano ao chegar em Salvador


Vitor Villar e Lucas Cunha
Eduardo Martins/Agência A Tarde
Na chegada a Salvador, o campeão Cigano já experimentou um pouco da popularidade repentina
Na chegada a Salvador, o campeão Cigano já experimentou um pouco da popularidade repentina
O lutador Júnior Cigano chegou na tarde desta quinta-feira, 17, no Aeroporto Internacional de Salvador, já experimentando um pouco dos ares de celebridade que ganhou após a conquista do cinturão dos pesos pesados do UFC, ao bater o mexicano-americano Cain Velásquez por nocaute na madrugada do último domingo, 13, nos Estados Unidos.
Segundo um chefe de segurança dos bombeiros presente ao local, aproximadamente 200 pessoas foram ao saguão do Aeroporto para recepcionar o lutador catarinense radicado na Bahia.
Entre os presentes, estavam o ex-pugilista e atual deputado federal Acelino Popó Freitas, o seu treinador, Luiz Dórea, além de amigos, colegas e admiradores de Cigano.
Cigano foi recebido no saguão do aeroporto ao som de "Eye Of The Tiger", tema musical do filme "Rocky - Um lutador", executado pela banda Travolta Toca Rock. Ele costuma utilizar essa música nas suas entradas no octógono do UFC.
Questionado sobre de quem é este título, Cigano dedicou ao estado da Bahia a conquista do cinturão. “Esse título com certeza é da Bahia. Sou baiano de coração. Aprendi a lutar na Bahia e fui campeão na Bahia”, declarou.
Do Aeroporto, Cigano seguiu em carreata dentro de um carro do corpo de bombeiros, que também era escoltado por carros batedores da Polícia Militar, até a Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia, onde foi recebido pelo governador do estado, Jaques Wagner.
Mesmo não estando em cima do carro, Junior foi muito saudado no caminho por fãs e admiradores que tiravam fotos do novo campeão.
Perguntado se já está pronto para o novo status de ídolo que ganhou após a conquista do título, Cigano admitiu estar aprendendo a lidar com a situação. “Vai ser um pouco diferente, um pouco estranho, mas estou preparado sim. É uma coisa nova para mim, mas as coisas estão indo bem até agora”, comentou.
Junior também falou da emoção no momento da vitória sobre Velasquez. "Foi incrível. Nada se compara aquilo. Amo ser lutador, e aquele momento foi o ápice para mim", disse.

Fonte : *A Tarde

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