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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Bahia de Feira entra para história como 3º time do interior a ser campeão baiano

Com a conquista do estadual, Tremendão repete feito do Flu de Feira e do Colo Colo



Impossível dissociar o ineditismo de uma conquista do impacto que terá para o futuro. O Bahia de Feira que hoje dorme senhor do estado da Bahia dificilmente fugirá à regra de ser um marco na história do futebol baiano.
São 106 anos de Campeonato Baiano. Iniciado em 1905, a segunda competição de futebol mais antiga do País (apenas o Paulista é anterior – de 1902) é predominantemente dominada pelos clubes da capital.
Fluminense de Feira (duas vezes, em 1963 e 1969)  e Colo-Colo (2006) são os integrantes fundadores da ‘Resistência anticapital’ (neste caso, o termo capital tanto serve para falar de Salvador como do podereconômico das agremiações tributárias).
No último domingo, 15, em um tarde histórica, o Tremendão assinou seu documento de filiação ao seleto grupo da resistência.

Os feitos - O primeiro clube do interior a participar de um Campeonato Baiano foi o Fluminense. O ano é 1954 – 49 anos, portanto, se passaram até que um time fora de Salvador ingressasse na disputa. Em 1963, a glória. Fluminense campeão baiano em cima do Bahia, com direito a virada no marcador: 2 a 1.

O título surte efeito. A ‘invasão’ do interior no Baiano acontece quatro anos após a conquista do Touro. Bahia de Feira, Itabuna, Conquista, Colo-Colo e Flamengo são convidados a participar. 

Os críticos da época questionam a entrada de tantos clubes. O ineditismo ganha ecos no popular e o Baiano de 1967 vira o ‘Pioneirão’.

Em 1969, o Flu repete a dose e conquista o bi, com uma geração de jogadores que iria fazer história. Em 1976, o tricolor participa pela primeira vez do Campeonato Brasileiro.

Quando a ‘Resistência’ parecia adormecida, após 37 anos de títulos alternados de Bahia e Vitória, eis que surge o Colo-Colo, em 2006. Campeão em pleno Barradão, o título do bicolor foi um sintoma. 

A dupla Ba-Vi tinha caído para a 3ª divisão um ano antes e afrouxava as rédeas domésticas. A perda da hegemonia forçou ambos a sair da letargia e buscar uma reação, que talvez demorasse mais a vir.

Portanto, em meio aos festejos do mais novo campeão, vale questionar: E agora? Que ruptura o Bahia de Feira vai trazer para a história?
Fonte: A Tarde


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