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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A colaboração animal para a ciência.

O uso de animais como cobaias em experimentos científicos há muito é tema de polêmica entre cientistas e organizações não-governamentais (ONGs) que defendem animais.

No Brasil, o uso científico de bichos é regulamentado pela Lei Arouca (nº 11.794), sancionada em outubro de 2008, que estabelece padrões para as pesquisas em biotérios. “Nas áreas de biologia, medicina, veterinária e farmácia, os estudos com animais são imprescindíveis e trazem benefícios para a saúde.

As pesquisas são necessárias para compreender os mecanismos das doenças e os efeitos dos medicamentos”, ressalta a pesquisadora Zuleica Bruno Fortes, presidente da Comissão de Biotérios da Universidade de São Paulo.

Em estudos com pombos, chegou-se à descoberta do ciclo de vida da malária; com cachorros, a terapia de fígado para a anemia; com coelhos, a maneira de regular a pressão sanguínea usando óxido nítrico, entre outros exemplos.

Apesar da colaboração para a medicina, a qualidade de vida dos bichos de laboratórios é o que preocupa as ONGs.

“O desenvolvimento da ciência é necessário, assim como deveria ser a criação de outros métodos de testes, excluindo um ser vivo de tamanha crueldade”, diz o presidente da ONG Animais SOS, Marcos Brandão. Hoje, faculdades como Harvard, nos Estados Unidos, já não usam mais animais vivos. “Há técnicas de cultivo de células em laboratório que dispensam bichos e programas de computador que substituem organismos vivos”, completa a veterinária Vânia Nunes, diretora do Fórum Nacional de Defesa Animal.

Colaborou Maísa Tomaz.
Tirado da Folha Universal.

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