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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Espanha vence Alemanha por 1 a 0 e enfrentará Holanda na Final

           Alemanha 0 x 1 Espanha               









A Copa do Mundo da África do Sul escreverá o nome de um novo país na galeria de campeões. Nesta quarta-feira (7), em Durban, a Espanha venceu a Alemanha por 1 a 0, com gol do zagueiro Puyol, e vai enfrentar a Holanda na decisão. Ambas as seleções nunca venceram um Mundial, sendo que os espanhóis nem sequer haviam chegado a uma final, feito que a Holanda obteve em 1974 e 1978.



O jogo, que tinha a expectativa de ser o melhor da Copa do Mundo, devido ao belo futebol apresentado por ambas as seleções durante o torneio, deixou a desejar. Os dois times não mostraram o mesmo poder ofensivo de outras oportunidades, e o jogo foi decidido na maior coragem da Espanha, que buscou mais o ataque, principalmente no segundo tempo.



A Espanha vai encarar a Holanda no estádio Soccer City, em Johannesburgo, às 15h do domingo (11), enquanto a Alemanha enfrentará o Uruguai no dia anterior, no mesmo horário, na disputa pelo terceiro lugar, em jogo que será realizado na cidade de Port Elizabeth, onde o Brasil foi eliminado pelos holandeses nas quartas de final.



Seja qual foi o campeão, será o oitavo país a faturar um título da Copa. Até agora, Brasil (cinco vezes), Itália (quatro), Alemanha (três), Argentina (duas), Uruguai (duas), Inglaterra (uma) e França (uma) já levantaram a taça.



O resultado também aumenta a tranquilidade brasileira de ficar como maior vencedor de Mundiais. Se vencesse a Copa da África do Sul, a Alemanha chegaria a quatro títulos e pressionaria, junto com a Itália, a seleção brasileira no Mundial de 2014.



O jogo desta quarta foi uma repetição da final da Eurocopa de 2008, quando a Espanha derrotou os alemães pelo mesmo placar, com gol do atacante Fernando Torres.



A Espanha entrou em campo com uma modificação: Pedro no lugar de Fernando Torres, que está em má fase e com problemas físicos. Mantendo a sua característica de tocar muito a bola no campo de ataque, a Espanha começou a partida envolvendo a Alemanha e acuando os tricampeões mundiais no campo de defesa. A primeira chanve veio com Villa, que recebeu passe de Pedro aos 7min e tocou em cima do goleiro Neuer.



Sem a presença do jovem Thomas Müller, suspenso, a Alemanha perdeu qualidade no meio-campo, pois Piotr Trochowski não mostrava a mesma qualidade na condução da bola. A posse de bola da Espanha passava os 60% aos 13min, quando Andres Iniesta cruzou e Carles Puyol cabeceou livre por cima do gol, na melhor chance do jogo até então. A Alemanha só assustou aos 15min, após cobrança de escanteio de Özil, que Casillas espalmou.



O ímpeto ofensivo da Alemanha não era nem de perto igual àquele dos demais jogos da Copa. Podolski estava sumido, enquanto Özil era bem marcado e aparecia mais nas jogadas de bola parada.



O jogo era bem mais morno do que o esperado. Isso foi claramente demonstrado nas duas chances seguinte de gol, ambas de fora da área. Aos 29min, o espanhol Xabi Alonso chutou para fora. Dois minutos depois, Casillas foi obrigado a espalmar finalização baixa de Trochowski.



A velha deficiência de não finalizar a gol foi um dos problemas da Espanha no primeiro tempo, que foi monótono. Embora tenham sido cometidas apenas cinco faltas, o grande tempo de bola rolando não era aproveitado com objetividade de ambos os lado. O momento de maior perigo veio aos 45min, quando Özil invadiu a área de frente para o goleiro e caiu, pedindo pênalti de Sergio Ramos, não marcado pelo árbitro húngaro Viktor Kassai.



As equipes voltaram para o segundo tempo com a mesma escalação. A diferença foi que Pedro começou a tentar alguns dribles. Em uma jogada individual, ele rolou para Xabi Alonso chutar aos 3min, mas a bola foi para fora. No minuto seguinte, novamente Alonso finalizou de fora, desta vez com mais perigo para Neuer, que saltou e acompanhou a bola, que foi para fora.



O técnico alemão Joachim Löw fez a primeira alteração em seguida, com a entrada de Jansen na vaga de Boateng na lateral esquerda, mas a substituição não surtiu efeito, e quem melhorou foi a Espanha.



Aos 9min, Villa chutou com perigo ao gol de Neuer. Aos 12min, houve a principal chance de gol espanhola até então, quando Pedro chutou, o goleiro alemão rebateu e a bola sobrou para Iniesta. O meia cortou para a linha de fundo e chutou cruzado. A bola cruzou a frente do gol, mas nenhum atacante espanhol a alcançou.



Cinco minutos depois, Xabi Alonso cruzou para a área e Sergio Ramos se enroscou com Podolski. O espanhol pediu pênalti, que não foi marcado. Após muito tempo sem pressionar, a Alemanha quase marcou aos 23min. Podolski cruzou da esquerda para finalização de primeira de Kroos, que havia entrado no lugar de Trochowski. Casillas caiu bem no canto direito e espalmou.



Quando a Alemanha se recuperava, a Espanha marcou. Aos 28min, Xavi cobrou escanteio, o zagueiro Puyol subiu muito e deu uma cabeçada linda, sem defesa para Neuer: 1 a 0.



A Espanha não deixou de atacar após o gol, apesar da pressão alemã. Aos 36min, Pedro saiu sozinho na cara de Neuer, mas tentou um drible desnecessário e perdeu a bola. A Alemanha apostou em cruzamentos para a área, que não deram certo e garantiram a vaga espanhola.



Do R7

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