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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Exército já ocupa parte do entorno do Alemão, no Rio

Agência Estado
       

                                                                                                                                                   EFE
Presença das forças de segurança na Vila Cruzeiro já é ostensiva
O comandante do Comando Militar do Leste, general Adriano Pereira Júnior, afirmou hoje que homens do Exército já ocupam parte do entorno do Complexo do Alemão e que o deslocamento de militares para cercar a comunidade continua. "Neste momento já ocupamos um trecho e estamos ocupando o restante", disse, durante coletiva no Palácio Guanabara ao lado do ministro da Defesa, Nelson Jobim, do governador Sérgio Cabral (PMDB) e do secretário da Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame.




Depois do pedido do governo do Estado ao Ministério da Defesa, a Presidência da República autorizou a participação de 800 homens da brigada de paraquedistas na operação. Segundo Jobim, o papel do Exército será o de prover segurança ao perímetro. Cerca de 60% dos militares que vão participar da operação atuaram no Haiti. Além da tropa, dez blindados da Marinha e três helicópteros da Aeronáutica darão apoio.



De acordo com o general Pereira Júnior, o Exército não deixará de revidar, caso seja atacado pelos traficantes. "Se formos atacados, não temos como não responder. Estamos com armas que serão usadas, se necessário", afirmou. "São pessoas experientes, bem orientadas. Se tiver que haver confronto, infelizmente vamos ter que partir para isso", disse, sobre os militares que participam da missão.



Beltrame afirmou que um policial (militar, civil ou federal) estará em cada equipe de militares para, se necessário, fazer abordagens de carros e pessoas nos acessos ao Complexo do Alemão. "Decidimos manter um policial com os militares para não termos esse tipo de problema (questionamento à respeito da legalidade da atuação do Exército)", disse. Segundo ele, a princípio o Exército não entrará nas favelas.



Durante a coletiva, Jobim tentou dissolver polêmicas sobre o comando das ações. "Há áreas muito definidas de função, então não se tem que entrar em discussões sobre comandos da operação", declarou. Segundo ele, o governo estadual definirá as áreas estratégicas de atuação e o governo prestará o apoio necessário. Jobim afirmou ainda que Cabral foi corajoso ao pedir o apoio do governo federal. "A operação que segue tem grande risco."

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