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terça-feira, 6 de abril de 2010

Sobe para 95 total de mortos por causa da chuva no Rio e Região Metropolitana

O Rio de Janeiro já contabiliza 95 mortes decorrentes das fortes chuvas que castigam o Estado desde a noite de segunda-feira, 5, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Segundo informações iniciais, o registro do volume de chuva diário no Estado seria o maior em mais de 40 anos. Na capital, há 34 mortos e 89 pessoas foram resgatadas com vida e encaminhadas a hospitais da região, segundo a corporação. Há relatos de mortes nos morros dos Macacos, em Vila Isabel, do Andaraí, Turano, na zona norte, e do Borel, na Tijuca.





Três pessoas morreram soterradas, incluindo a bebê Ana Marcele Barbosa, de cinco meses, uma adolescente de 16 anos, e Francisca Bezerra de Souza, 60. Também houve uma morte no bairro do Recreio, zona oeste.



A prefeitura de Niterói confirmou 41 mortes, a de São Gonçalo, cinco. Em Nilópolis houve uma morte e em Paracambi, mais uma. O Corpo de Bombeiros informou que as buscas por pessoas desaparecidas continuam e que o número de mortos pode aumentar.



As regiões mais afetadas pelas chuvas são, de acordo com os bombeiros, Niterói, São Gonçalo, Grajaú, Tijuca, Santa Tereza e Rio Comprido.



Desabamento - Em Jacarepaguá, um desabamento ocorrido por volta das 7 horas deixou 11 pessoas desaparecidas. As equipes dos bombeiros já estão no local.



Ocorrências - O Corpo de Bombeiros também calcula 16 pessoas feridas, 22 desabamentos e dez deslizamentos de terra. Já a Defesa Civil contabiliza 140 deslizamentos e 26 desabamentos.



A chuva já dura mais de 15 horas ininterruptas, o que provoca alagamentos, queda de energia e caos no trânsito. Por conta disso, o prefeito da cidade, Eduardo Paes, pediu que a população fique em casa até a situação se normalizar.



As aulas da rede municipal foram suspensas. O prefeito também solicitou que as escolas particulares cancelem as aulas. Alguns órgãos públicos também não estão funcionando.



Perigo - Há dez casas em áreas de risco, e a Lagoa Rodrigo Freitas está com nível de 1,4 m, três vezes além do volume normal, de acordo com entrevista do prefeito à TV Bandeirantes nesta manhã.



As pistas da ponte Rio-Niterói, sentido Rio, que estavam fechadas por conta de alagamentos, foram reabertas. O transporte aéreo também é afetado pela chuva. Entre os aeroportos, o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, está fechado, e o Antônio Carlos Jobim opera com auxílio de instrumentos.



Cinco estações de trem também estão fechadas e há atraso nas viagens nos terminais em funcionamento.



Abandono - De acordo com informações da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop), 87 carros que foram abandonados pelos motoristas devido à forte chuva na cidade do Rio de Janeiro já foram removidos pelo órgão desde o início da noite desta segunda-feira.



Os veículos foram retirados da Praça da Bandeira, em ruas da Tijuca, na Zona Norte, do Humaitá, de pistas na Lagoa, Jardim Botânico, na Zona Sul, e entorno da Central do Brasil, no Centro do Rio. Segundo a secretaria, a frota de reboques continuará trabalhando para retirar esses veículos da via pública para que as equipes de resgate possam realizar os trabalhos.

Agência Estado

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