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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Apoiei Wagner quando a candidatura dele era uma piada, diz Geddel

O deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB), pré candidato ao governo da Bahia criticou duramente o governo Wagner e principalmente a Segurança Pública na Bahia. As declarações foram feitas durante entrevista ao Programa do Bocão, na Rádio Sociedade da Bahia. Segundo Geddel, ele surge como terceira opção para os baianos e alfinetou os últimos governos estaduais, que voltam nestas eleições como seus adversários diretos. "Quero mudar o discurso do governador que não fez contra o governador que não está fazendo", criticou.



"Precisamos de uma mudança de atitude. A segurança pública na Bahia virou motivo de deboche nacional. Não possível que carros do governo sejam roubados, que pessoas fiquem com medo de sair às ruas. Quero voltar a sair com tranquilidade, que minhas filhas não tenham preocupação com segurança", frisou.



Para o ex-ministro o projeto da ponte que pretende ligar Salvador Itaparica "é discurso para ganhar eleição. Ela não foi plano do governador em 2006 e de repente aparece, do nada. Não consigo imaginar a Bahia sendo governada mais quatro anos pela propaganda". Ao ser confrontado com a declaração de que Wagner teria pedido pessoalmente a indicação de Geddel ao Ministério da Integração Nacional, o peemedebista rebateu. "Eu apoiei Wagner quando a candidatura dele era uma piada. Peguei ele pela mão quando ninguém sabia quem ele era", afirmou.



Geddel explicou o motivo de ter escolhido a candidatura ao governo ao invés de uma vaga ao senado na chapa de Wagner. "Saí do ministério para trilhar o caminho mais difícil porque temos projetos políticos diferentes. O governo precisa agir e não ficar diagnosticando". O ex-ministro afirmou que durante o pleito pretende fazer um debate proativo. "Não quero fazer crítica pela crítica, quero apresentar propostas e fazer um debate onde sejam discutidas prioridades".



Ao contrário de Wagner, que não citou o nome do adversário Geddel foi duro nas respostas e escolheu ser o principal opositor do ex-aliado."O importante não é dizer que é amigo do presidente, tem que ter competência para trabalhar. Lula foi um bom presidente para a Bahia. Infelizmente não posso dizer o mesmo de Wagner, apesar de serem da mesma família", concluiu.

Radio Sociedade

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